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Perfil da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP 2017

28/07/2017

 

Publicação: 29/06/2017

Data-base: 1º de setembro
 
Dados da Campanha e categoria: Quem negocia e representa os trabalhadores nas mesas de negociação é a  Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP), que tem filiados 14 sindicatos metalúrgicos no Estado.

A base da FEM-CUT/SP reúne cerca de  198.335 mil trabalhadores e trabalhadoras, sendo que  166.236 metalúrgicos dos setores de Fundição, Estamparia e dos Grupo 2 (máquinas e eletrônicos); Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos); Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) e Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros) estão em campanha salarial.


Total de trabalhadores nos setores em Campanha na base FEM-CUT/SP :

Porcentagem de trabalhadores por grupo de negociação

FEM/CUT-SP, Maio/2017

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, RAIS/2015 e Caged março/2017

Elaboração: DIEESE subseção CNM/CUT e FEM/CUT-SP 

OBS.: A Campanha Salarial com as Montadoras é realizada diretamente com os sindicatos filiados: ABC (Mercedes Benz, Ford, Scania, Toyota e Volkswagen), Itu (Toyota), Taubaté (Ford e Volkswagen), Sorocaba (Toyota) e São Carlos (Volkswagen). No total são cerca de 32.099 mil trabalhadores nestas regiões na base FEM das montadoras.
 
 
Pauta Campanha Salarial 2017:
 
Com o slogan: “Resistência, Unidade e Luta”, os eixos centrais da campanha deste ano são: 40 horas semanais; INPC + Aumento Real; Não à Perda de Direitos; Não às Reformas e Não à Terceirização.

A pauta da campanha deste ano reivindica a eficácia da ultratividade da norma coletiva de trabalho, isto é, a validade do que foi negociado em convenções anteriores; renovação de todas as cláusulas pré-existentes (que estão em vigor) com avanço social com validade de 2 anos e um rol de cláusulas que combate a terceirização irrestrita e os efeitos da retirada de direitos contidas na Reforma Trabalhista.

traz em sua identidade visual o resgate do Construtivismo Russo, linguagem estética e artística usada durante o período revolucionário russo para dialogar com a população por meio de cartazes e panfletos. Além de homenagear os 100 anos da Revolução Russa, a campanha também celebra os 100 anos da primeira Greve Geral no Brasil.


Resistência, Unidade e Luta: A Campanha Salarial 2017 “Resistência, Unidade e Luta”, traz em sua identidade visual o resgate do Construtivismo Russo, linguagem estética e artística usada durante o período revolucionário russo para dialogar com a população por meio de cartazes e panfletos. Além de homenagear os 100 anos da Revolução Russa, a campanha também celebra os 100 anos da primeira Greve Geral no Brasil. “100 anos depois da Greve Geral de 1917, em 28 de abril de 2017, construímos a maior greve geral da história do Brasil. Em um momento como esse que vivemos, de ataques concretos contra nossos direitos é importante resgatar os diversos momentos de resistência da classe trabalhadora”, explica Luizão.


Com informações da economista da Subseção do Dieese da FEM-CNM/CUT, Caroline Gonçalves

 

Agência de notícias da  FEM-CUT/SP
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Jornalista responsável: Marina Selerges

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