Pequena história do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Matão.
Em Junho de 1962, o cônego Nelson Antônio Romão, resolveu fundar em Matão, uma entidade que pudesse trabalhar e defender direitos trabalhistas dos operários metalúrgicos de Matão, considerando que nessa época havia grande crescimento da cidade e também das indústrias e em especial a metalúrgica. Entrou em contato com a Federação dos Metalúrgicos sediada em São Paulo e solicitou a vinda de um representante para Matão, e assim fundar a associação dos metalúrgicos, fato esse ocorrido no mês de maio de 1962 e a partir de junho do mesmo ano a associação dos metalúrgicos passou a funcionar com sede alugada, situada a Avenida Siqueira Campos nº. 129, sendo sua primeira diretoria eleita por aclamação, tendo como presidente o metalúrgico Ernesto Fechio. Passado aproximadamente um ano, no dia 6 de maio de 1963, conforme convocação por edital, foi efetuada leitura, discussão e aprovação da proposta da diretoria relativa a investidura da Associação em Sindicato, leitura discussão e aprovação do Estatutos Sociais do Sindicato. Uma vez transformada de associação para Sindicato, em 17 de outubro conforme eleição foi constituída a primeira diretoria do Sindicato qual foi assim eleito, Ernesto Fechio – Presidente, Geraldo Pereira de Souza – Secretario e Albino Picchi – Tesoureiro, como diretores, tendo como suplentes Antenor de Santi, Ernesto Juan Enge e Olavo Picchi. Estando o Sindicato legalizado e em atividade, surgiu a necessidade de ser ter um lugar mais amplo onde o metalúrgico seria atendido com mais eficiência. Com a doação de um terreno foreiro o cônego Nelson Antonio Romão entrou em contato com a Federação dos Metalúrgicos de São Paulo, e a mesma se prontificou a construir a sede para funcionamento sem pagamento de aluguel situada a Rua Sinharinha Frota, esquina com a Avenida 28 de agosto, onde o funciona até o presente momento agora mais ampliado e confortável, com a fundação do Sindicato, muito se valorizou a vida dos metalúrgicos de Matão, porque os mesmos passaram a ter deveres, mas também direitos que antes não eram respeitados porque não existia o lugar adequado para os defender.