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Reforma Trabalhista precariza as condições de trabalho19/06/2017 Confira os principais pontos da medida que o governo golpista quer impor Escrito por: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC • Última modificação: 12/06/2017 - 11:53 • Publicado em: 12/06/2017 - 11:45 Adonis Guerra/Smabc A proposta de reforma Trabalhista precariza as condições de trabalho e ignora temas da saúde ao liberar mulheres grávidas em condições insalubres e estabelecer que a vida de um trabalhador vale mais que a de outro que ganha menos, em caso de indenização. Confira os principais pontos da medida. “As medidas representam uma série de absurdos para desmontar os nossos direitos. A reforma Trabalhista e a terceirização irrestrita juntas rasgam a CLT e retiram conquistas históricas da classe trabalhadora”, explicou o secretário-geral e presidente eleito do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão. A reforma Trabalhista começou a ser discutida ontem pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, a CAS, após ter sido aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos, a CAE, no dia 6. O relator das duas comissões é Ricardo Ferraço, do PSDB-ES, que deverá apresentar na terça-feira, dia 13, na CAS o mesmo relatório já aprovado na CAE. A votação está prevista para o dia 20. Se aprovada, segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a CCJ, para ser votada em plenário. A diretora eleita do Sindicato, Michelle Marques, ressaltou a gravidade dos ataques contra as mulheres. ,
“Além de toda a retirada de direitos, a reforma ainda libera mulheres grávidas e que estão amamentando para trabalhar em locais insalubres. Hoje a lei protege a mulher ao afastá-la de qualquer situação de risco para não prejudicar o bebê”, disse. “A reforma determina que a liberação será feita com autorização médica, mas qual a garantia de que o médico conhece as condições do ambiente de trabalho antes de dar um atestado?”, questionou. Denúncia na Oit A CUT denunciou os ataques aos direitos sociais e trabalhistas na Comissão de Normas da Organização Internacional do Trabalho, a OIT, em Genebra, na Suíça, na segunda-feira, dia 5. “As reformas, especialmente a Trabalhista, são o mais profundo ataque aos trabalhadores brasileiros, porém não é uma questão só nossa, uma questão interna, é uma estratégia do capital internacional que, uma vez consolidada no nosso País, servirá de modelo para o mundo”, alertou o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa. Tribuna na mão Os diretores do Sindicato farão panfletagem do jornal "Tribuna" nas portas de fábrica até a Greve Geral do dia 30 de junho. Ontem as atividades foram na Toyota e Volks, em São Bernardo; Delga, em Diadema; e Aperam, em Ribeirão Pires, para reforçar as conversas sobre os ataques aos direitos com as reformas Trabalhista e da Previdência, além da Lei da Terceirização irrestrita. • Veja outras informações |
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