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Pinda: Em um ano, negociações do sindicato evitam 1.200 demissões09/01/2017 Cálculo foi feito com base em oito acordos entre lay-off, PPE, work-sharing e negociações salariais Por: Administrador - Publicação: 14/12/2016
Balanço do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT calcula que em negociações durante o período de um ano, cerca de 1.200 demissões tenham sido evitadas. A estimativa tem como base oito acordos de medidas alternativas para garantir empregos e foram calculados pela quantidade de excedente de mão de obra que as empresas alegaram. Três desses acordos foram de lay-off, dois de work-sharing, um de PPE (Programa de Proteção ao Emprego), envolvendo as empresas Gerdau, Appiani Steel (antiga Martifer), Tenaris Confab e Oversound. Dois acordos de salário também evitaram demissões. O maior deles na Gerdau, no final de 2015, quando foi aprovado o pagamento do reajuste em forma de abono salarial. Essa negociação evitou demissões em massa, garantiu emprego para todos os funcionários por um ano e o pagamento do reajuste integral da inflação em 2016. A outra negociação ocorreu na Incomisa, quando o pagamento de uma parcela restante de reajuste salarial foi prorrogada. O presidente do sindicato, Herivelto Moraes – Vela, explica a importância do diálogo aberto com a categoria para fazer esses acordos. “Tudo foi muito discutido com os trabalhadores e essas medidas foram aceitas pelas fábricas só depois de protestos. Pelo patrão, a primeira opção é a demissão. Se não fossem essas negociações poderia ser um número até maior, porque depois do acordo da Gerdau a produção piorou ao longo do ano e com certeza teríamos demissões em massa. 1.200 é um número que podemos falar com segurança”, disse Vela.
Agência de notícias da FEM-CUT/SP Jornalista responsável: Marina Selerges Siga-nos: www.twitter.com/femcut • Veja outras informações |
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