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Metalúrgicos e metalúrgicas da CUT São Paulo estão apreciando, em assembleia, os índices de reajustes negociados pela FEM-CUT/SP

18/10/2016

Por: Administrador - Publicação: 14/10/2016

Foto: Adonis Guerra/ SMABC

 
Foto: Adonis Guerra/ SMABC

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Na noite de ontem, 13, os metalúrgicos do ABC aprovaram as propostas de reposição da inflação de 9,62%, o que tornou o índice a referência da Campanha Salarial. O reajuste foi negociado pela Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT/SP, com o Grupo 2 e Estamparia. As propostas dos demais grupos que não chegaram ao índice foram rejeitadas. O presidente do Sindicato, Rafael Marques, lembrou que a divisão nas bancadas prejudicou as negociações. “A negociação está difícil porque os empresários estão divididos, isso ocorre em um cenário de crise política e econômica e prejudica a negociação. Diante dessa conjuntura econômica, conseguir atingir o índice da inflação em dois grupos é uma vitória”.

A pauta da Campanha Salarial come­çou a ser entregue para as bancadas pa­tronais em 7 de julho pelos representantes da FEM-CUT/SP. Desde então, vêm sendo realizadas mesas de negociação com os grupos para debater as cláusu­las sociais e econômicas.

“Foram meses intensos de ne­gociação, debates sobre as cláusulas sociais e, por fim, discussão sobre o reajuste salarial dos trabalhadores e trabalhadoras. O discurso da bancada patronal já era o esperado: ‘não é pos­sível avançar devido à crise’. Em alguns grupos isso foi mais grave, dificultam, inclusive, avanços nas cláusulas so­ciais”, relembrou Luizão.

Foto: Adonis Guerra/ SMABC

 

 


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