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ABC: Lula se reúne com sindicalistas para debater crise política20/07/2015 O ex-presidente alertou sobre os oportunistas que querem inviabilizar as ações do governo federal Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva esteve reunido na quarta (15) com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques; o presidente da CUT, Vagner Freitas e o secretário-geral, Sérgio Nobre; a presidenta do Sindicato da Apeoesp, Maria Izabel de Azevedo Noronha, a Bebel; o diretor dos Químicos, Paulo Lage e a secretária-geral dos Bancários, Ivone Maria da Silva, para debater os efeitos do prolongamento da crise política sobre os trabalhadores. Oportunistas Segundo Rafael, o ex-presidente está preocupado com o que chamou de ‘vozes irresponsáveis e oportunistas’, que motivados por um sentimento de vingança, após terem sido derrotados nas últimas eleições, querem inviabilizar as ações do governo federal, que apontam para a retomada do crescimento no País. A estes interessam prolongar a crise e criar um terceiro turno, sem se importar se o custo disso recairá sobre os ombros da classe trabalhadora. “É em momentos de crise que a desigualdade social se acentua e a concentração de renda aumenta na mão dos especuladores e das elites”, explicou. “A preocupação do companheiro Lula também é a nossa, como sindicalistas e representantes dos trabalhadores, já que estamos constatando um aumento nas demissões em vários setores econômicos”, disse o presidente do Sindicato. Segundo ele, o ex-presidente afirmou que há muita gente querendo estender a crise política, mas se não reagirmos, ao final, quem pagará por isso é o trabalhador. “Trabalhadores não vão pagar a conta”, foi a declaração de Lula, contou Rafael. Pré-Sal Para o presidente, não é por acaso que, justamente, após a descoberta das reservas do Pré-Sal, avaliada em 15 trilhões de dólares, iniciou-se uma série de ataques à democracia brasileira. “A quem interessa o controle destas riquezas?”, questionou. “Precisamos defender a soberania do País e não permitir a mudança no regime de partilha dos lucros, chamados royalties, da Petrobras, que estão destinados para a educação e para a saúde do povo brasileiro”, completou. “A corrupção deve ser combatida sempre, mas o seu combate não pode ser usado para se cometer o maior assalto a este tesouro das nossas futuras gerações”, defendeu. Do SMABC Agência de notícias da FEM-CUT/SP • Veja outras informações |
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