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FEM-CUT/SP e sindicatos filiados realizam atos surpresas da Campanha Salarial30/06/2015 O primeiro aconteceu na manhã de segunda (29), em frente à Apis Delta, em Diadema Ato em frente à Apis Delta - foto: Adonis Guerra Publicado em: 29/06/2015 A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) e os sindicatos metalúrgicos filiados promovem nesta semana atos “surpresas” de lançamento da Campanha Salarial em várias regiões do Estado. A data-base do ramo é 1º de setembro e estarão em Campanha cerca de 210 mil metalúrgicos e metalúrgicas de seis setores em todo o Estado. O primeiro aconteceu em Diadema na segunda-feira (29), em frente à Apis Delta e reuniu 1.500 metalúrgicos e metalúrgicas da Delga, Apis Delta, Legas e Metal Park. (Clique aqui e leia matéria completa ). A organização foi do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Os próximos acontecerão de terça a quinta-feira nas regiões do Vale Paraíba, Centro/noroeste e grande Sorocaba, que inclui Itu, Salto e Cajamar. O objetivo é politizar o debate das cláusulas sociais para os trabalhadores nas portas das fábricas – que será destaque nas pautas de reivindicações da FEM. O slogan da Campanha da FEM é #Nenhum Direito a Menos e Mais Avanços Sociais. Os metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo aprovaram como principais bandeiras de lutas: jornada de 40 horas semanais; a reposição da inflação e aumento real; a unificação e valorização dos pisos e a valorização das cláusulas sociais. O presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, Luizão, disse que será levado para as mesas de negociações o sentimento do chão de fábrica. “Não vamos baixar a guarda. Tudo o que conquistamos até hoje não foi bondade dos patrões, mas fruto da nossa luta e do suor de todos nós. Temos que ser a locomotiva do movimento sindical para buscar ganhos, além do aumento real, mais direitos sociais”, conclui. Perfil da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP Neste ano, a pauta de reivindicações da FEM-CUT/SP, interlocutora dos trabalhadores nas negociações da Campanha Salarial com os setores patronais, será cheia, ou seja, além das cláusulas econômicas (aumento salarial, reajustes nos pisos e outros itens de natureza financeira) também serão negociados a melhoria, aperfeiçoamento, ampliação e inclusão de direitos sociais, que beneficiarão os jovens, negros (as), mulheres e as pessoas com deficiência. A data-base é 1º de setembro e estarão em Campanha aproximadamente 210 mil metalúrgicos e metalúrgicas na base da FEM no Estado. As cláusulas sociais serão o destaque. Foram apresentadas mais de 30 contribuições que vieram das Plenárias Regionais realizadas em Monte Alto, Itu e Taubaté que propõem melhorias nas cláusulas pré-existentes (que estão em vigor nas Convenções Coletivas de Trabalho) e a inclusão de novos direitos. “Negociaremos com seis bancadas patronais. Queremos uniformizar as nossas cláusulas pelo o que temos de melhor em cada grupo”, explica Luizão. A Federação negocia com seis bancadas patronais: Grupo 2 (máquinas e eletrônicos); Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos); Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros); Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros); Estamparia e Fundição. As montadoras, desde 2009, não fazem parte das negociações da Campanha Salarial da FEM, porque já têm acordos assinados diretamente com os sindicatos metalúrgicos filiados. Esses são os casos de São Bernardo do Campo (Volkswagem, Scania, Ford, Mercedes e Toyota), Sorocaba (Toyota), Taubaté (VW e Ford) e São Carlos (VW). Agência de notícias da FEM-CUT/SP • Veja outras informações |
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