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Lideranças metalúrgicas e camponesas debatem a Soberania Alimentar

24/06/2015

Eles se reuniram na sede da FEM-CNM/CUT na terça-feira, em SBC

Reunião na sede da FEM-CUT/SP - foto: Adonis GuerraReunião na sede da FEM-CUT/SP - foto: Adonis Guerra 
 

Publicado em: 23/06/2015

Representantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) se reuniram com dirigentes do ramo metalúrgico e de importantes sindicatos cutistas na terça-feira (23) na sede da FEM-CNM/CUT, em São Bernardo do Campo.


Na ocasião, as lideranças camponesas apresentaram os preparativos do I Congresso Nacional do MPA “Plano Camponês: Aliança Camponesa e Operária por Soberania Alimentar, que acontecerá, de 12 a 16 de outubro, no ABC Paulista.

A finalidade é popularizar o debate junto à sociedade sobre a importância dos produtos orgânicos chegarem de forma barata e acessível às mesas dos trabalhadores.

Ativismo
O presidente do SMABC, Rafael Marques, elogiou a iniciativa dos camponeses e destacou que é importante uma nova pauta para o futuro e a soberania alimentar está no caminho. “Esse ativismo nosso tem que ganhar o coração de vários segmentos. Essa pauta é muita boa”.

O presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, Luizão, completa: “é importante a unidade dos trabalhadores do campo e da cidade para transformar a vida e tornar a alimentação saudável a pauta da classe trabalhadora.

O presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, relembrou da criação há dois do Fórum estadual “São Paulo pela Reforma Agrária”, cujo objetivo é unir trabalhadores do campo e da cidade numa grande frente de debates e ações pela Reforma Agrária no Estado. “Temos enfrentado uma grande dificuldade em razão que o governador de São Paulo não está aberto ao diálogo. Nosso desafio tem sido chamar a atenção para as questões do campo e quais as públicas políticas que queremos para o Estado”, conta.

Paulão, presidente da CNM/CUT, ressalta que essa aliança é necessária. “Precisamos debater esse tema no interior de SP, o nosso Estado tem, infelizmente, um perfil racista e discriminatório. O nosso ramo está com vocês apoiando essa causa”, finaliza.

Viviane Barbosa, da Redação da FEM-CUT/SP

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