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“Recebemos 29,6% menos que os homens.A igualdade salarial é uma luta permanente”,diz Andréa

11/05/2015

Dirigentes metalúrgicas realizarão nesta terça (12)reunião do Coletivo de Mulheres, na CUT/SP

Andréa Ferreira Souza - foto: Nayara Striani/Mídia Consulte 
 

Publicado em: 10/05/2015

A Secretaria da Mulher da FEM-CUT/SP realiza nesta terça-feira (12) reunião do Coletivo, às 10h, na sede da CUT/SP, no Brás, em São Paulo.


Na ocasião, as dirigentes metalúrgicas debaterão as principais reivindicações da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP e a participação na 5ª Marcha das Margaridas 2015, que acontecerá nos dias 11 e 12 de agosto, em Brasília. “Neste ano, a nossa Campanha valorizará os direitos sociais e nós, metalúrgicas, focaremos as nossas prioridades”, frisa a Secretária da Mulher da Federação, Andréa Ferreira Souza.

Segundo a sindicalista, algumas reivindicações são o direito à Licença-Maternidade de 180 dias para os grupos patronais que ainda não concedem este benefício às trabalhadoras. 

São os casos das bancadas patronais do Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) e Estamparia. Hoje nestes setores, a cláusula é facultativa, ou seja, as empresas poderão conceder ou não este importante direito à trabalhadora.

Já no G10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros), a cláusula garante apenas 150 dias. “Queremos que estes três setores se igualem aos demais grupos patronais que já asseguram os 180 dias como um direito pleno e efetivo das mulheres metalúrgicas”, diz Andréa.

Outras reivindicações são o direito ao atestado médico para acompanhante de filho (a) menor de 12 anos de idade e uma política de valorização do salário das metalúrgicas.

“Recebemos 29,6% menos que os homens, fazendo a mesma função. A luta pela igualdade salarial é uma das prioridades”, diz Andréa
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5ª Marcha das Margaridas


11 e 12 de agosto, em Brasília

Andréa disse que as metalúrgicas participarão da 5ª edição da Marcha das Margaridas, que neste ano acontecerá nos dias 11 e 12, em Brasília. 

Promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o tema destacará: “As Margaridas seguem em marcha por desenvolvimento sustentável com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade”.

A Marcha das Margaridas é considerada a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil e leva esse nome em homenagem à líder sindical Margarida Maria Alves, que lutou contra a exploração no campo e pelos direitos dos trabalhadores, combateu o analfabetismo e defendeu a reforma agrária. Em 1983 Margarida foi assassinada por usineiros da Paraíba.

 

Viviane Barbosa, Assessora de Imprensa da FEM-CUT/SP

Agência FEM-CUT/SP
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