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Petrobras é responsável por mais de 380 mil empregos na indústria naval31/03/2015 Nos anos 1990 a estatal empregava apenas 1,910 trabalhadores Agência Petrobras Em dezembro de 2000, a indústria naval brasileira empregava apenas 1.910 trabalhadores, reflexo do desmonte que o setor sofreu nos anos 1990. A partir de 2003, com a decisão política do governo Lula de nacionalizar as encomendas da Petrobrás, a indústria naval voltou a se reerguer e fechou 2014 com 82.472 empregos diretos e mais de 300 mil indiretos, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval). Evitar o retrocesso Esse ciclo de recuperação da indústria naval, no entanto, pode ser interrompido, se as tentativas de enfraquecimento da Petrobras não tiverem a devida resposta da sociedade. Os ataques especulativos que visam inviabilizar economicamente a estatal colocam em risco as contratações no Brasil de plataformas, sondas, navios petroleiros e barcos de apoio. "Já estamos sofrendo as consequências dessa crise, com demissões em diversos estaleiros, que reduziram ou paralisaram obras. Pelo menos 10 mil postos de trabalho já foram fechados", alerta Edson Rocha, coordenador do Setor Naval da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT. "A defesa da Petrobras passa pela defesa da política de conteúdo nacional, que tem garantido empregos e investimentos no Brasil, e, principalmente, pela defesa do pré-sal, que desde a sua descoberta tem sido objeto de disputa dentro e fora do país. Esses são os grandes interesses que estão por trás das tentativas de desmonte da Petrobrás", ressalta o coordenador da FUP, José Maria Rangel, frisando a importância dos petroleiros se engajarem nas diversas frentes de luta em defesa da estatal. Com FUP Agência FEM-CUT/SP • Veja outras informações |
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