Paralisação dos 13 mil trabalhadores na Volks completa três dias com garra e unidade

Assembleia no pátio da Volks - foto: Adonis Guerra 
 

Os 13 mil metalúrgicos em greve na Volks, em São Bernardo, decidiram durante assembleia na quinta (8) continuar o movimento até que sejam revistam as demissões de 800 companheiros feitas pela empresa. 

A greve por tempo indeterminado foi aprovada na última terça e, desde aquela data, nenhum veículo foi produzido na fábrica da montadora na Via Anchieta.

Durante a assembleia, o presidente do Sindicato, Rafael Marques, destacou a importância da unidade e garra que todos  trabalhadores estão mantendo desde

“A resposta de todos vocês ultrapassou os muros desta fábrica e tomou conta de todo o País e com certeza, já repercute na sede da Volks na Alemanha”, afirmou Rafael.

Segundo ele, já era para a montadora estar fabricando um carro médio na planta da Anchieta, conforme o acordo feito em 2012, que garantia investimentos e assegurava os empregos, mas isso não aconteceu.

“Por que a matriz na Alemanha segurou os investimentos em São Bernardo?”, questionou Rafael.

Além disso, o presidente denunciou a guerra fiscal entre os Estados brasileiros, que joga a pressão dos custos de produção das montadoras sobre os trabalhadores.

“Não seremos nós que pagaremos a conta desta maldita guerra fiscal”, alertou o presidente do Sindicato.

Segundo ele, o movimento será intensificado na próxima semana e o Sindicato busca a retomada das negociações com Volks. “Vamos vencer esta luta!”, assegurou Rafael.  

Apoio FEM-CUT/SP

A direção da  FEM-CUT/SP manifesta ampla apoio à luta dos companheiros e companheiras na VW.

Com SMABC 

Agência FEM-CUT/SP
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