Neste dia 14 de setembro de 2017, em sintonia com a luta da classe metalúrgica do país contra a redução de direitos e pelo fortalecimento das Campanhas Salariais, aconteceram paralisações pela manhã na portaria das empresas Baldan e Marchesan, com esclarecimentos sobre os riscos e as consequências da reforma trabalhista e da terceirização para os trabalhadores.

No final da tarde foi realizada Assembleia Geral da categoria, no centro da cidade, com a participação de grande número de trabalhadores.

O dia foi eleito como dia “D” nas negociações da Campanha Salarial dos trabalhadores metalúrgicos de Matão.

O Companheiro Buzina, Presidente do Sindicato, informou o andamento das negociações no âmbito estadual e também como estão as tratativas com as empresas de nossa cidade.

Esclareceu que as bancadas patronais estão criando dificuldades nas negociações e querem retirar direitos dos trabalhadores, sendo assim as negociações apresentam poucos avanços até o momento.

Buzina relembrou as principais reivindicações desta Campanha/2017, ressaltando que além do reajuste salarial e as cláusulas sociais é fundamental inserir novas cláusulas de garantias contra a Terceirização e retirada de direitos pela Reforma.

Aprovação do Estado de Greve

Para forçar o andamento das negociações e diminuir a resistência patronal em atender as reivindicações dos trabalhadores, principalmente da inclusão de cláusulas contra a Reforma Trabalhista e a Terceirização, foi aprovado, por aclamação, pela decretação de Estado de Greve, podendo acontecer paralisações e protestos a partir do dia 18/09/2017 (segunda-feira) em qualquer empresa metalúrgica da cidade.

É URGENTE que tomemos uma posição clara contra os desmandos do governo. NÃO podemos aceitar, feito cordeiros, essa intenção criminosa de impor ao trabalhador condições de subordinação ao sistema capitalista beirando a escravidão.

A UNIÃO DOS TRABALHADORES DE MATÃO PODE DERROTAR A REFORMA.

ACREDITE!!!! LUTE!!!! NÃO DESISTA!!!!