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Nosso prazo é até sexta. Se não tivermos avanços responderemos com ações duras”, alerta Luizão

23/09/2015

Até o momento, os grupos patronais 2, 3 e Estamparia apresentaram reajustes abaixo do INPC, que não contemplam a categoria metalúrgica cutista

Luizão - foto: Edu GuimarãesLuizão - foto: Edu Guimarães 
 

Publicação: 22/09/2015 às 16:04 
Atualização: 22/09/2015 às 17:54

Passadas três semanas do mês da data-base do ramo metalúrgico cutista, 1º de setembro, a Campanha Salarial da FEM-CUT/SP continua emperrada. Até agora, três bancadas patronais apresentaram propostas de reajuste salarial: o Grupo 2 (máquinas e eletrônicos) que ofereceu 7%, parcelado em duas vezes em setembro e fevereiro; a Estamparia 8%, também parcelado (setembro e fevereiro), com manutenção do teto salarial anterior e o Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) 8% para salários até R$ 3.000,00 e 7%  + valor Fixo de R$ 30,00 para salários de R$3.001,00 até R$ 7.600,00 e um valor fixo de R$ 562,00 para salários acima de R$ 7.600,00 -- propostas que ficaram abaixo do INPC da data-base (9,88%) e, portanto, não contemplam a categoria metalúrgica cutista.

Já os setores patronais: Fundição, Grupos 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) e Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros) não se posicionaram sobre a pauta econômica e também não concluíram o debate das cláusulas sociais da Federação.


Intensificar a mobilização

O presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, reforçou que as propostas não atendem à reivindicação econômica da categoria metalúrgica, que é a reposição integral da inflação no período da data-base, 1º de setembro (9,88%), e mais aumento real, que é negociado em mesa.

“Esperamos que as bancadas melhorem suas propostas de reajuste. Vamos aguardar esse novo posicionamento até sexta-feira (25). Se não tivermos avanços, responderemos com ações mais duras”, alerta o presidente da FEM, Luizão.

O sindicalista informa que os 14 sindicatos metalúrgicos filiados intensificarão as mobilizações no chão de fábrica e caso as negociações continuam emperradas as fábricas poderão ouvir na próxima semana o “silêncio das máquinas”.

Pauta social

O único setor patronal que se posicionou sobre a possibilidade de avançar em algumas cláusulas sociais foi o Grupo 2, que também condicionou esses avanços à negociação da proposta econômica.

Alguns exemplos são a cláusula do aviso prévio, que acaba com a figura do aviso prévio cumprido em casa, ou seja, ele ou é indenizado ou trabalhado (nos termos da lei), e este era um pleito antigo dos trabalhadores; a cláusula do auxílio creche, que prevê uma progressão ao pai biológico ou adotivo que poderá  também receber o benefício, desde que comprove que a mãe trabalha e não possui tal benefício.

 No que se refere às cláusulas novas, a conclusão do G2 aponta avanço na aceitação de atestados médicos fornecidos pelo SUS; nas atribuições legais do cipeiro, nos casos de risco grave e iminente de acidente  de trabalho, bem como no incentivo à ampliação do efetivo de mulheres empregadas.

Outra cláusula de fundamental importância valoriza a juventude, no sentido de buscar fórmulas de atrair e manter no trabalho com valorização e  compromisso essa nova força de trabalho.  

Uma cláusula final que ficou como apelo da bancada dos trabalhadores diz respeito às garantias sindicais, amplamente debatida entre a FEM e o G2. A Federação espera que a bancada patronal apresente uma proposta que contemple essa importante reivindicação.

Perfil da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP

 

Viviane Barbosa, Assessora de Imprensa da FEM-CUT/SP

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