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FEM e Fundição continuam negociação no dia 12 de agosto

04/08/2015

A valorização das cláusulas sociais é o tema principal

foto: Edu Guimarães/SMABCfoto: Edu Guimarães/SMABC 
 

Publicação: 30/07/2015 às 17:51 
Atualização: 03/08/2015 às 13:39

A segunda rodada de negociação da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP com a bancada patronal da Fundição focou no aprofundamento de algumas questões sociais. A rodada aconteceu na manha desta quinta-feira (30) na sede do Sindicato da Indústria de Fundição do Estado de São Paulo (Sifesp), na Avenida Paulista.

Cerca de quatro mil metalúrgicos trabalham nas empresas do setor na base da FEM no Estado. A bancada dos trabalhadores defendeu como direitos importantes, por exemplo, a reivindicação que solicita à  empresa que aceite o atestado médico do SUS.

“Temos casos de trabalhadores, que quando explodiu a epidemia da dengue,  foram orientados pelo convênio da empresa a procurarem o SUS para serem atendidos rapidamente e a empresa aceitou os atestados. Mas quando não é caso de dengue e o trabalhador leva o atestado do SUS a empresa não aceita. Isso é contraditório, queremos que a empresa aceite o atestado do SUS em todos os casos”, argumenta Andréa Ferreira Souza, Secretária da Mulher da FEM-CUT/SP.

Outra reivindicação abordada foi a cláusula que trata das homologações. Pela lei, as empresas não são obrigadas a fazer a homologação dos trabalhadores demitidos com menos de 1 ano de casa. A FEM propõe que nesses casos o sindicato local possa conferir os direitos desses trabalhadores, e para isso basta enviar um ofício à empresa, se colocando à disposição. 

“A vantagem desta cláusula é que ela permitirá que o Sindicato possa identificar se a empresa está demitindo em massa, possibilitando que eles tenham um maior controle para evitar as demissões. Além disso, essa atitude poderá reduzir o passivo trabalhista das empresas, estabelecendo uma melhor relação entre o capital e trabalho”, argumenta Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.

Luizão também reforçou que a maioria das cláusulas sociais, tanto as pré-existentes quanto às novas, não oferecem impacto ao custo das empresas, são ajustes de redações que atendem às expectativas dos trabalhadores no chão de fábrica.

Negociação ampliada
No final da negociação, a bancada da Fundição disse que analisará as reivindicações sociais da FEM-CUT/SP e sugeriu que, após a data-base, seja agendada uma negociação ampliada das questões sociais da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O Secretário Geral da Federação, Adilson Faustino, Carpinha, considera a iniciativa positiva. “Concordamos em aprofundar esse debate. Para nós, sobre qualquer aspecto, o diálogo é sempre o melhor caminho”, finaliza.

Próxima rodada com G2
A negociação entre a Fundição e a FEM continua no dia 12 de agosto, às 13h30, na sede da entidade patronal. Até o momento, a Federação iniciou as negociações da Campanha Salarial com as bancadas patronais do Grupo 3 (autopeças, forjaria e  parafusos), Fundição e  G2.

Rodadas desta semana

Nesta semana, a FEM iniciará as negociações com os setores do G8, às 10h, na sede do Sicetel na quarta-feira (5) e com a Estamparia, na quinta, às 15h,  na sede do Siniem -- ambos locais são no prédio da FIESP, na Paulista.

Ainda falta agendar a bancada do Grupo 10.

Viviane Barbosa, Assessora de Imprensa da FEM-CUT/SP

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